História

31 de agosto de 2021 2022-04-25 15:07
Nossa história

Quatro vidas e um sonho em comum

Nossa missão

Contribuir para a melhoria da sociedade por meio da formação de cidadãos críticos e responsáveis, que valorizem a vida intelectual e sejam conscientes de seus deveres e possibilidades.

Existem sonhos que nascem conosco e existem aqueles que passamos a almejar ao longo dos anos. Para os quatro amigos Paulo André Norberto, Frederico Ganem, Amaury Pontieri e Otávio Araújo, que se conheceram há mais de 20 anos, um sentimento em comum os uniu na luta pela realização de um grande desejo: a contribuição na transformação do mundo por meio da educação. Ouvindo assim parece um objetivo ambicioso, e realmente foi.

The Berts

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Frederico Ganem

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Paulo André Norberto

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Amaury Pontieri

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Otávio Araújo

Paulo André e Fred Ganem moravam no Rio de Janeiro; Amaury, em São Paulo; e Otávio, em Belo Horizonte. Todos estavam ligados à área da educação e passaram a vir a Foz do Iguaçu desde a década de 1990, quando reconheceram o potencial que a cidade tinha para tornar-se um polo educacional. No entanto, era preciso arriscar e foi isso que Paulo André fez quando teve a coragem de se mudar para Foz em 2004 e iniciar o ensino particular de Matemática.

Por ser um ambiente completamente novo e inexplorado, ele percebeu que ali havia muitas oportunidades. Assim, idealizou um curso preparatório para olimpíadas de Matemática. Com essa ideia em mente, entrou em contato com seu amigo Fred, medalhista de ouro nas olimpíadas brasileiras de Física e Matemática, OBF e OBM, que percebeu que o sonho poderia ir além, surgindo então a iniciativa de criar um curso pré-vestibular.

Com o projeto em mãos, convidaram os amigos Amaury Pontieri e Otávio Araújo para integrar a equipe. Assim, uma amizade de 20 anos deu início à Sociedade Educadora Moisés Bertoni, que completa agora uma década e meia de existência. 

O sonho de ter um colégio de excelência, aliado à paixão pela docência, levou os quatro a fundarem a instituição que leva o nome do autodidata suíço Moisés Santiago Bertoni, cientista da região trinacional que, entre tantas pesquisas, ajudou na fundação da primeira farmácia e maternidade de Foz, descobriu a estévia e foi o fundador do primeiro jornal da Tríplice Fronteira.

Inspirados na trajetória de Bertoni e em busca de novas descobertas, os quatro amigos criaram o pré-vestibular em março de 2007 e fundaram a Sociedade Educadora em agosto do mesmo ano, inicialmente na Rua Almirante Barroso, no centro de Foz. Eles lembram que no começo havia somente uma sala de aula, na qual ofereciam o curso preparatório para ingresso na Universidade de São Paulo (USP) e universidades federais, e que cerca de 20 estudantes e suas famílias confiaram na experiência de Paulo, Frederico, Amaury e Otávio, professores responsáveis por ministrar, respectivamente, as aulas de Matemática, Física, Português e Química.

Mas o que parecia ser algo pequeno foi ganhando espaço e prestígio devido aos resultados obtidos nos vestibulares prestados pelos alunos do pré-vestibular. De acordo com os diretores, entre os desafios iniciais o maior foi criar uma cultura de excelência educacional na cidade, já que, na época, não se considerava o ingresso em grandes universidades como uma possibilidade real. No entanto, em pouco tempo, o espaço já não era suficiente para atender à demanda de alunos e foi preciso ir além. A partir de 2008, inauguraram o ensino médio no Colégio Bertoni.

 

Constante evolução

Sempre buscando inovar, eles afirmam que ficar acomodado não faz parte da filosofia do Colégio Bertoni. “A educação exige que não fiquemos em uma zona de conforto”, diz Amaury. Por isso, em 2013, o Bertoni foi o primeiro colégio do Paraná a assinar contrato para oferecer aos alunos a dupla titulação de Ensino Médio brasileiro e High School norte-americano.

O programa de High School do Bertoni ajudou a formar uma equipe que implantou a alfabetização bilíngue no colégio.

Expansão

 

Em 2017, o colégio enfrentou novos desafios ao abrir duas unidades, uma na cidade de Medianeira e outra em Ciudad del Este, no Paraguai. Dessa vez, com um know-how na área da educação e um sistema de ensino consolidado, já em 2018 foram iniciadas as atividades de Ensino Médio em ambas.

A sinergia entre os quatro diretores é evidente. São educadores e mantenedores que formam uma grande equipe, mas antes de tudo isso, amigos. A resposta deles em relação ao futuro? “Os quinze [anos] foram só o começo.”

Projetos

Desde o início, além da parte acadêmica, a instituição desenvolve outros projetos culturais e científicos, tais como: Companhia Teatral Moisés Bertoni, viagens para a Feira de Profissões da USP, Festa das Nações, Feira de Ciências, participação em olimpíadas de conhecimento nacionais e internacionais, Show de Talentos e Berts Voluntários. Estes projetos instigam os alunos a “pensar grande”.

A ligação

Quando estava prestes a completar dez anos, a coordenação pedagógica do Colégio Bertoni recebeu uma ligação do Google. O motivo? O primeiro encontro nacional do Mind the Gap. Escolhido pela empresa como uma das 50 melhores escolas do Brasil, o Bertoni foi convidado para levar duas de suas melhores alunas em Matemática, Química e Física, do segundo ano do Ensino Médio, para participar de atividades relacionadas à ciência da computação na sede do Google da América Latina, em Belo Horizonte. Com certeza, não haveria maneira melhor de iniciar as comemorações de seus dez anos.

Na primeira década, o Bertoni atingiu:

  • Mais de 500 aprovações em universidades federais.
  • Mais de 150 aprovações em Medicina.
  • Mais de 50 aprovados na USP e Unicamp.
  • Nove alunos formados no High School.